Alimenta uma vida sustentável

“Nos últimos vinte anos temos vindo a alterar a forma como encaramos os nossos estios de vida e existe a uma consciencialização de que estas formas de viver são insustentáveis a todos os níveis. Seja económico, social ou ambiental, são milhares as repercussões destas atitudes na nossa saúde e bem-estar. Do crescimento populacional à pobreza, geradas pelo modelo de “crescimento económico” agressivo a que assistimos ( e que nos stressa e poluí internamente), à perda de biodiversidade e disrupção dos ecossistemas naturais, ao desmesurado crescimento urbano, à poluição e acumulação de desperdícios, às alterações climáticas, ao isolamento individual e à diminuição do capital social na sociedade do consumo.”

Com estas palavras dei por mim e criar uma maior consciência sobre aqui que me rodeia e nos rodeia.

Um mundo sustentável é uma preocupação do AGORA!

O nosso percurso deve apontar para um mundo mais sustentável através de 3 passos: interiorização, transformação e e, sobretudo, colocado em prática. Existem tantas formas de nos integrarmos nesta forma de vida tão essencial. Podemos fazer parte de organizações e estruturas que se dedicam a dar o seu tempo à Natureza e a ajudar nas melhores escolhas e comportamentos. A agricultura urbana orgânica mais do que nunca é uma realidade, existem empresas que nos convidam a experiências campestres, através de hortas caseiras ou comunitárias.  Estas já se instalaram nas nossas casas e cidades e o consumo apresenta-se mais sustentável (como é o caso da atitude Slow Fashion que eu já havia até referido num outro artigo) e tantas outras opções.

Acredito que só desta forma e em completa consciência do nosso lugar no Planeta, como seres humanos racionais e evoluídos, poderemos avançar socialmente para a nova dimensão. Uma dimensão humana e espiritual, que se converte a valores mais puros, reais e em acordo com a própria Natureza.

A sustentabilidade é uma realidade e sobretudo uma necessidade

Temos sido cobaias das nossas próprias crenças, que erradamente nos têm compelido para uma “caça a um tesouro” que não nos leva a lado nenhum. O topo nunca foi tão solitário (como um dia me disse numa entrevista Rui Veloso), assim como nunca nos sentimos tão sós numa sociedade cheia de informação e acessórios de comunicação. O tempo é agora. A sustentabilidade é uma realidade e sobretudo uma necessidade.

Estão comigo nesta mudança?

ARC